Formação UCA Brasil:

17 de dezembro de 2010

23 de novembro de 2010

PROJETO UCA

Com a utilização de um laptop por aluno, assim como é intuito do Governo Federal incluir as novas gerações na Cultura Digital, o maior objetivo hoje é engajar a equipe da Escola Nelso Alquieri no trabalho de implantação de um sistema de ensino que busca facilitar as oportunidades de ensino de forma mais significativa. Com as TICs, Tecnologias da Informação e Comunicação prestando serviço aos alunos, professores e comunidade, auxiliando, facilitando a troca de informações, colaborando com o Aprender.

Os professores iniciaram as atividades de Formação do Curso UCA no dia 12 de Novembro de 2010. Com a Formadora Adriana e ainda Mariléia e Lucivânio do NTE de Porto Velho.
Os alunos esperam ansiosos o uso dos laptops em suas atividades na sala de aula.





11 de novembro de 2010

Histórico

Janeiro de 2005


Reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. O professor Nicholas Negroponte, do MIT, apresenta aos participantes a ideia inovadora de fabricar um “laptop de 100 dólares”. Naquele mesmo ano, Negroponte e sua equipe fundariam a organização OLPC (One Laptop Per Child).

Junho de 2005


Negroponte e o educador Seymour Papert apresentam, em Brasília, a ideia do laptop educacional ao presidente Lula, que decide criar um grupo de trabalho para avaliar a solução.

Julho de 2005

Formação de um grupo técnico formado por três institutos de pesquisa (CERTI, USP e CenPRA) para avaliar, do ponto de vista pedagógico e tecnológico, a solução proposta pelo MIT.

Julho de 2005

Missão técnica formada por representantes ministeriais e membros dos institutos de pesquisa discute, na sede do MIT em Boston/EUA, detalhes do projeto OLPC.

Julho de 2005 a Julho de 2006

Conclusão dos trabalhos do grupo técnico apontam para a necessidade de realização de experimentos em escolas, além do amadurecimeto da solução da OLPC e da entrada de novos fornecedores.

Fevereiro de 2007

Formalização do projeto Um Computador por Aluno por meio de documento denominado Projeto Base do UCA.

Março de 2007

Criação de um grupo de trabalho formado por professores para definir as diretrizes pedagógicas do UCA.

Março de 2007 a Agosto de 2007


Três fabricantes de equipamentos (Intel, OLPC-Quanta e Encore) fazem doações de máquinas para a realização de experimentos de uso de laptops pelos alunos.

Março de 2007 a Agosto de 2007

Início dos experimentos nas cinco escolas escolhidas para participar da fase 1 do projeto.

Novembro de 2007

Lançamento do primeiro edital para compra dos laptops.

Dezembro de 2007

Primeiro pregão para a compra dos laptops. Devido ao alto valor das ofertas, o governo decide suspender o processo licitatório e negociar preços mais baixos.

Janeiro de 2008 a Dezembro de 2008


Reuniões mensais do GTUCA para consolidação dos planos de formação, avaliação e monitoramento do Projeto UCA.

Novembro de 2008

Encontro nacional dos experimentos, realizado em São Paulo. Participação de alunos, professores e gestores das cinco escolas participantes.

Dezembro de 2008

Segundo pregão para a compra dos equipamentos.

Janeiro a Dezembro de 2009

Em 2009 foram iniciados os trabalhos de avaliação e consolidação dos cinco experimentos iniciais, inaugurados em 2007. Mediante o projeto Preparando para expansão: Lições da experiência piloto brasileira na modalidade um para um, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pesquisadores das cinco escolas produziram relatórios que cobrem os principais aspectos do UCA, e que servirão de insumos para a replicação das experiências na fase de ampliação.
Ao todo, cada experimento produziu três relatórios com os seguintes temas:
  • Descrição e contexto da escola;
  • Relatório de Infra-estrutura e questões técnicas;
  • Problemas e soluções relacionados à gestão da escola.
Além dos relatórios, também estão sendo finalizados relatos das experiências educativas relacionadas ao uso dos equipamentos.
Em breve você poderá fazer o download, nesta coluna, dos documentos produzidos pelos experimentos em sua versão final, bem como de relatórios de sistematização, que abrangem:
  • Meta-análise dos experimentos;
  • Insumos para capacitação de gestores;
  • Guia de implementação, monitoramento e avaliação.

Dezembro de 2009

Publicada a Medida Provisória 472/09, de 15 de dezembro de 2009, trata, entre outros assuntos, da criação do programa Um Computador por Aluno, bem como da instituição de um regime especial para a compra de computadores voltados ao uso educacional, o RECOMPE.

Janeiro de 2010

O ano de 2010 se inicia com a conclusão do processo de licitação para a compra dos equipamentos, iniciado em dezembro de 2008. A vencedora do pregão foi a CCE, que aceitou oferecer os laptops a um custo unitário de cerca de R$ 550,00.
O equipamento possui as seguintes características
  • Tela de cristal líquido de sete polegadas;
  • Capacidade de armazenamento de 4 gigabytes;
  • 512 megabytes de memória;
  • Bateria com autonomia mínima de três horas;
  • Peso de 1,5 kg.
Formação e pesquisa
Para receber os computadores, as escolas devem passar por uma adequação na infra-estrutura e, o mais importante, pela formação dos professores. Para isso, o GTUCA elaborou um plano de formação que contará com o apoio das Instituições de Ensino Superior e dos Núcleos de Tecnologia Educacional dos Estados e Municípios (NTE/NTM). As IES também serão responsáveis pela pesquisa relacionada ao uso dos equipamentos durante a fase piloto.

Julho de 2010

Convertida em lei a Medida Provisória que cria o projeto PROUCA.
Publicado decreto presidencial que regulamenta o PROUCA e o RECOMPE.



O Projeto

Objetivos

O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil.

Quando começou?

O projeto OLPC foi apresentado ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. Em junho daquele ano, Nicholas Negroponte, Seymour Papert e Mary Lou Jepsen vieram ao Brasil especialmente para conversar com o presidente e expor a idéia com detalhes. O presidente não só a aceitou, como instituiu um grupo interministerial para avaliá-la e apresentar um relatório.

Após reuniões com especialistas brasileiros para debates sobre a utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, foi formalizada uma parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para a validação da solução da Organização OLPC, proposta originalmente pelo MIT.

Em Fevereiro de 2006 a FacIT chamou mais três instituições para integrar o grupo técnico e fazer um estudo sobre a solução OLPC:

  • CenPRA – Centro de Pesquisa Renato Archer;
  • CERTI – Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras e
  • LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico.

Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, em cinco estados, como experimentos iniciais, em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, Palmas-TO, Piraí-RJ e Brasília-DF.

Como funcionará?

Em Janeiro de 2010 o consórcio CCE/DIGIBRAS/METASYS foi dado como vencedor do pregão nº 107/2008 para o fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas já selecionadas nos estados e municípios.

Cada escola receberá os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.

Seis municípios serão atendidos como UCA Total, onde todas as escolas serão atendidas pelo projeto.

UCA Total

Por iniciativa dos governos Federal, Estaduais e Municipais, o projeto será replicado em seis municípios brasileiros, que terão todas as suas escolas atendidas, onde são chamadas de UCA Total. Os municípios selecionados são:

  • Barra dos Coqueiros/SE;
  • Caetés/PE;
  • Santa Cecília do Pavão/PR;
  • São João da Ponta/PA;
  • Terenos/MS;
  • Tiradentes/MG

Veja aqui os relatórios referentes a Avaliação de Impacto do Programa UCA-Total.

GTUCA

GTUCA - Grupo de trabalho do Programa UCA.

O grupo é formado por especialistas no uso de TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) na educação. Para execução do projeto dividiu-se em três frentes:

  • GT Formação;
  • GT Avaliação e;
  • GT Pesquisa.


15 de outubro de 2010

Professores

O valor de ser Educador

Ser transmissor de verdades,
de inverdades...
Ser cultivador de amor,
de amizades.
Ser convicto de acertos,
de erros.
Ser construtor de seres,
de vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
que guarda no coração, o pesar
de valores essenciais
para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
que enfrenta agruras,
mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
buscando se auto-realizar,
atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.

22 de setembro de 2010

Feira Cultural

Neste dia 22 de Setembro os alunos dos 5º B e D, realizaram uma exposição de uma Feira Regional no pátio da escola Nelso.

A professora responsável Isabel Cristina, apresentou a proposta aos alunos para que preparassem a Feira em grupos, onde cada um ficou responsável por uma região. Durante 15 dias estiveram se preparando para a exposição dos trabalhos. De acordo com a professora da turma houve o envolvimento de todos os alunos, de forma que enquanto estavam desenvolvendo a atividade de ensino além de se divertirem também estavam aprendendo.
O trabalho teve com íntuito apresentar a diversidade cultural de nosso país.



11 de agosto de 2010

Dia do Estudante

A escola deseja a todos seus alunos um Feliz Dia dos Estudantes!!!!

Oração do estudante
Senhor, eu sou estudante, e por sinal, inteligente. Prova isto o fato de eu estar aqui, conversando com você. Obrigado pelo dom da inteligência e pela possibilidade de estudar. Mas, como você sabe, Cristo, a vida de estudante nem sempre é fácil. A rotina cansa e o aprender exige uma série de renúncias: o meu cinema, o meu jogo preferido, os meus passeios, e também alguns programas de TV . Eu sei que preparo hoje o meu amanhã. Por isso lhe peço, Senhor, ajuda-me a ser bom estudante. Dê-me coragem e entusiasmo para recomeçar a cada dia. Abençoe a mim, a minha turma e os meus professores. Amém.
Busque aprender, seja curioso, se empenhe , seja um Dedicado Estudante.

27 de julho de 2010

Projeto Rondon


O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população e busca aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas. https://www.defesa.gov.br/projeto_rondon/index.php?page=projeto_rondon
O projeto esteve no município de Cacaulândia nos dias 19 a 30 de julho de 2010, realizando diversos cursos. Entre as atividades desenvolvidas, foram registradas na Escola Nelso a realização de palestras de conscientização ambiental, oficinas de Artesanato com Material Reciclado e ainda oficina prática de uma horta no pátio de nossa escola.

Palestra - Educação Ambiental



Oficina Prática - Horta

Compostagem...


7 de julho de 2010

Projeto " Do Universo ao Mundo da Criança"

O Projeto Do Universo ao mundo da Criança foi elaborado e desenvolvido pela professora Sidinéia Cristina dos Santos da Cruz. A qual já desenvolvia um trabalho por projetos e agora havia recebido como desafio elaborar o seguinte projeto.
Participando do curso deElaboração de Projetos (40 horas) do PROINFO, o qual teve como proposta principal que os cursistas envolvidos elaborassem e desenvolvessem um PITEC, ou seja um projeto que estivesse integrado ao Currículo e ao uso das TICs. E assim fora desenvolvido pela professora.
O projeto buscou despertar o interesse do aluno para o estudo com uma relação do mundo com a vida das crianças, através de aulas dinâmicas, utilizando sempre uma surpresa, curiosidade, musica, filme, atividades educativas no computador, e principalmente com a valorização da experiência de cada aluno. Levando o aluno a interagir com os colegas e os temas abordados em sala. Sempre ressaltando a importância do respeito e da cooperação como princípios que devem pautar as relações tanto no ambiente escolar quanto no familiar.

Fotos da sala de aula com alguns dos resultados do desenvolvimento do Projeto:

30 de junho de 2010

Projeto de Recreação

O Curso de Elaboração de Projetos (40 horas) do PROINFO, tem como proposta principal que os cursistas envolvidos elaborem e desenvolvam um PITEC, ou seja um projeto que esteja integrado ao Currículo e ao uso das TICs.
Desta forma os professores: Alessandra Pancieri da Silva, Gilvaneide da Silva Caetano, Lourivaldo Ramos de Oliveira, Simone Cardoso Saraiva e Clébio Carvalho dos Santos e Luzia Aparecida Ferreira e Silva, elaboraram e desenvolveram o projeto de Recreação, o qual buscou formas de realizar a recreação de forma disciplinar, agradável e interativa entre os alunos.

Visando influenciar tanto os professores quanto os alunos a praticarem atividades que estimulem a interação em grupos, a exercerem momentos com atividades agradáveis dentro do estabelecimento escolar, fazendo com que os alunos resgatem através da tecnologia a realização de pesquisas de brincadeiras antigas e novas, tanto com o uso de livros, ou vídeos, ou em sites. Para que além de conhecer outras formas de brincar, possam aprender enquanto fazem isso. E ainda uma das preocupações dos cursistas, enquanto docente é a de saber transmitir aos alunos a importância sobre regras e valores, com a intenção de socializá–los na prática construtiva que os levem a ética e a moral.
Durante a execução do Projeto, cada professor teve a liberdade de usar as próprias estratégias, porém a que predominou foi a seguinte:

1º - Passo: Primeiramente cada professor propôs aos alunos que realizassem pesquisas sobre as brincadeiras que gostariam de conhecer. ( Livros, Sites, vídeos)

2º Passo: Anotaram no caderno e em seguida foram pra sala de aula, onde cada grupo havia ficado com a responsabilidade de aprender uma brincadeira e agora em sala, o grupo ensina aos colegas a nova brincadeira. Eles acharam isso muito divertido


Planos de Aula na Revista Nova Escola.


Professor, entre no endereço da Revista Nova Escola e conheça Planos de Aula muito interessantes e verifique os que podem ser adaptados a realidade de sua sala:

http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/

Revisão de Textos no computador

Na hora de revisar, o computador é o melhor instrumento para explorar várias maneiras de aperfeiçoar um texto sem perder tempo

Beatriz Vichessi e Tatiana Pinheiro



Em vez do lápis, da borracha e das canetas coloridas, o mouse e o teclado. Essa é uma troca bastante vantajosa quando o objetivo é explorar vários aspectos da revisão. Para isso, basta um computador simples, que tenha o programa editor de texto.

Um dos primeiros ganhos que a máquina proporciona é a liberdade para trabalhar as questões relacionadas ao formato da produção de acordo com o gênero, sem que para isso os alunos tenham de reescrever todo o material. É possível pedir a eles, por exemplo, para transformar um conto em uma peça teatral (leia o projeto didático). Também é válido propor à garotada revisar um conto conhecido por todos, que tenha sido reescrito por outra turma e esteja sem a paragrafação correta, apresentando falhas de pontuação ou muitos termos repetidos. Assim, como sinalizam as pesquisadoras Emilia Ferreiro e Sonia Luquez no texto La Revisión de un Texto Ajeno Utilizando un Procesador de Palabras (A Revisão de um Texto Alheio Utilizando um Computador), é possível analisar onde e como a garotada intervém (e se intervém, já que identificar o que está bem colocado é uma parte importante da revisão), quais termos incorpora ao material ou se insere modificações em relação aos aspectos discursivos.

O trabalho com o computador também confer e praticidade à execução das revisões que o autor julga serem válidas em seu próprio texto e das que forem sugeridas por você. Esse é um dos benefícios explorados por Luis Junqueira, que leciona Língua Portuguesa para o 6º e o 7º ano na Escola Castanheiras, em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Depois que os alunos finalizam uma produção, ele registra comentários nos arquivos, parágrafo a parágrafo (leia os quadros abaixo, com trechos de produções individuais de alunos do 6º ano). Sem i ntervir diretamente no material, o educador sugere aos autores adequar trechos, melhorar a pontuação, detalhar a descrição de uma cena e eliminar palavras repetidas, entre outras modificações. "A evolução de cada texto fica nítida quando as primeiras versões são comparadas à final", diz Junqueira.

Com o computador, a revisão fica mais profissional

Trabalhando com o micro, os alunos podem experimentar, fazendo inserções e substituições diversas vezes, sem deixar as marcas do processo - como rasuras - no produto final. Eles também lucram com o trabalho realizado pela própria máquina, que destaca termos digitados incorretamente e trechos com problemas gramaticais, sugerindo que eles sejam alterados e, em alguns casos, fornecendo opções de mudanças. À primeira vista, há quem pense que essas ferramentas podem tornar os jovens preguiçosos e escravos da tecnologia. Porém uma análise atenta da aprendizagem revela que essas facilidades fazem com que eles se tornem cada vez mais autônomos como autores e revisores, pois trabalhando assim podem dedicar tempo ao material propriamente dito e deixá-lo mais bem acabado.

Em suma, o educador pode avaliar se os estudantes estão desenvolvendo saberes para atuar como fazem os revisores profissionais, se estão se aprimorando em relação aos aspectos discursivos e indo muito além da correção de questões ortográficas quando lançam mão dos recursos tecnológicos.

Apesar de o uso do processador de textos ser uma tarefa técnica, não é recomendado programar uma aula prévia sobre as ferramentas à disposição, como ressalta Renata Pontual Ikeda, professora do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. "O correto é abordar os atalhos e suas funções de acordo com as demandas que surgirem, enquanto a garotada desenvolve seus textos", ela ressalta.

O uso de recursos digitais para ensinar arte

A turma aprende a transformar imagens digitais com softwares

Amanda Polato - Revista Escola

Câmeras digitais e celulares popularizaram a fotografia. Saber tratar e modificar imagens em softwares de edição é uma competência cada vez mais valorizada. E programas de desenhos no computador ampliam as formas de criação. Mas atenção: não se pode incorporar tantas novidades de maneira apressada, sem uma boa discussão. "Antes, o professor precisa mostrar à turma de que forma essas ferramentas têm sido usadas não só pelos artistas, mas pela sociedade", diz Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista.

Com essa perspectiva em mente, a professora Ana Cláudia de Oliveira Soares Cattani, da EE Professor Edsson Heráclyto Cerezer, em Bagé, a 384 quilômetros de Porto Alegre, começou a usar o Paint, programa de desenho que vem com o Windows, para expandir a produção de ateliê da 7ª série. "Tomei o cuidado de mostrar como artistas contemporâneos utilizam ferramentas similares, o que trouxe bons exemplos de como os alunos poderiam aproveitar o computador para acrescentar intervenções às criações com lápis", conta ela. O diálogo entre o ateliê "real" e o computador, aliás, é essencial para fazer a produção da turma avançar. "O trabalho de fazer e refazer uma imagem desenvolve a objetividade na composição da obra, no uso do espaço e no domínio dos instrumentos artísticos, sejam eles tradicionais ou virtuais", defende Paulo Nin Ferreira, coordenador da área de Arte do Colégio I. L. Peretz, na capital paulista.

No que diz respeito à fotografia, o trabalho também precisa incluir a indispensável etapa de familiarização com os diferentes gêneros. No CE Presidente Kennedy, em Rolândia, a 393 quilômetros de Curitiba, a professora Denise Maria Ramos Lugli iniciou um projeto com as turmas de 8ª série por uma conversa sobre fotos como registro pessoal. Em seguida, explorou características de outras modalidades - fotografia de moda, publicidade, fotojornalismo e artística. Só depois chegou a hora de produzir - nessa etapa, a cabeça cheia de referências fez a diferença. "O olhar dos alunos mudou com a ampliação de repertório", conta ela. O conhecimento dos tipos de fotografia ajudou ainda na edição das imagens. Usando programas específicos, como o Photoshop, a garotada pôde mudar a luz, refinar cores e fazer cortes - técnicas muito usadas em revistas de moda, por exemplo.
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Arte

Tecnologias
- Internet
- Editores de imagens
- Programas de desenhos

Conteúdos
- Desenho, pintura, escultura e colagem (produção e apreciação)

Oportunidades de ensino
- Editar imagens virtuais
- Trabalhar digitalmente técnicas de ateliê
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Tecnologia a serviço da Aprendizagem.
ENCONTRE DICAS PARA OUTRAS DISCIPLINAS NO LINK:

Um Guia sobre o uso de Tecnologias em sala de aula

Quando e como as novas ferramentas são imprescindíveis para sua sala de aula.
Texto de Amanda Polatto - Revista Escola
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml


TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.


Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

25 de junho de 2010

Projeto: Meio ambiente com o futuro de Cacaulândia na Escola Nelso Alquieri

Este projeto foi elaborado pelas cursistas do Curso de Elaboração de Projetos (40 horas) do EPROINFO, juntamente com a Equipe Pedagógica da Escola.




Palestra com os Alunos Eliane e Vinicius do Curso Técnico Florestal do Colégio FAAR.



Após a palestra, os alunos retornaram para sala de aula e em seguida
confecionaram cartazes de conscientização, os quais foram colocados
no pátio da escola.


LE PI PI PI

 
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