Formação UCA Brasil:

30 de junho de 2010

Projeto de Recreação

O Curso de Elaboração de Projetos (40 horas) do PROINFO, tem como proposta principal que os cursistas envolvidos elaborem e desenvolvam um PITEC, ou seja um projeto que esteja integrado ao Currículo e ao uso das TICs.
Desta forma os professores: Alessandra Pancieri da Silva, Gilvaneide da Silva Caetano, Lourivaldo Ramos de Oliveira, Simone Cardoso Saraiva e Clébio Carvalho dos Santos e Luzia Aparecida Ferreira e Silva, elaboraram e desenvolveram o projeto de Recreação, o qual buscou formas de realizar a recreação de forma disciplinar, agradável e interativa entre os alunos.

Visando influenciar tanto os professores quanto os alunos a praticarem atividades que estimulem a interação em grupos, a exercerem momentos com atividades agradáveis dentro do estabelecimento escolar, fazendo com que os alunos resgatem através da tecnologia a realização de pesquisas de brincadeiras antigas e novas, tanto com o uso de livros, ou vídeos, ou em sites. Para que além de conhecer outras formas de brincar, possam aprender enquanto fazem isso. E ainda uma das preocupações dos cursistas, enquanto docente é a de saber transmitir aos alunos a importância sobre regras e valores, com a intenção de socializá–los na prática construtiva que os levem a ética e a moral.
Durante a execução do Projeto, cada professor teve a liberdade de usar as próprias estratégias, porém a que predominou foi a seguinte:

1º - Passo: Primeiramente cada professor propôs aos alunos que realizassem pesquisas sobre as brincadeiras que gostariam de conhecer. ( Livros, Sites, vídeos)

2º Passo: Anotaram no caderno e em seguida foram pra sala de aula, onde cada grupo havia ficado com a responsabilidade de aprender uma brincadeira e agora em sala, o grupo ensina aos colegas a nova brincadeira. Eles acharam isso muito divertido


Planos de Aula na Revista Nova Escola.


Professor, entre no endereço da Revista Nova Escola e conheça Planos de Aula muito interessantes e verifique os que podem ser adaptados a realidade de sua sala:

http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/

Revisão de Textos no computador

Na hora de revisar, o computador é o melhor instrumento para explorar várias maneiras de aperfeiçoar um texto sem perder tempo

Beatriz Vichessi e Tatiana Pinheiro



Em vez do lápis, da borracha e das canetas coloridas, o mouse e o teclado. Essa é uma troca bastante vantajosa quando o objetivo é explorar vários aspectos da revisão. Para isso, basta um computador simples, que tenha o programa editor de texto.

Um dos primeiros ganhos que a máquina proporciona é a liberdade para trabalhar as questões relacionadas ao formato da produção de acordo com o gênero, sem que para isso os alunos tenham de reescrever todo o material. É possível pedir a eles, por exemplo, para transformar um conto em uma peça teatral (leia o projeto didático). Também é válido propor à garotada revisar um conto conhecido por todos, que tenha sido reescrito por outra turma e esteja sem a paragrafação correta, apresentando falhas de pontuação ou muitos termos repetidos. Assim, como sinalizam as pesquisadoras Emilia Ferreiro e Sonia Luquez no texto La Revisión de un Texto Ajeno Utilizando un Procesador de Palabras (A Revisão de um Texto Alheio Utilizando um Computador), é possível analisar onde e como a garotada intervém (e se intervém, já que identificar o que está bem colocado é uma parte importante da revisão), quais termos incorpora ao material ou se insere modificações em relação aos aspectos discursivos.

O trabalho com o computador também confer e praticidade à execução das revisões que o autor julga serem válidas em seu próprio texto e das que forem sugeridas por você. Esse é um dos benefícios explorados por Luis Junqueira, que leciona Língua Portuguesa para o 6º e o 7º ano na Escola Castanheiras, em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Depois que os alunos finalizam uma produção, ele registra comentários nos arquivos, parágrafo a parágrafo (leia os quadros abaixo, com trechos de produções individuais de alunos do 6º ano). Sem i ntervir diretamente no material, o educador sugere aos autores adequar trechos, melhorar a pontuação, detalhar a descrição de uma cena e eliminar palavras repetidas, entre outras modificações. "A evolução de cada texto fica nítida quando as primeiras versões são comparadas à final", diz Junqueira.

Com o computador, a revisão fica mais profissional

Trabalhando com o micro, os alunos podem experimentar, fazendo inserções e substituições diversas vezes, sem deixar as marcas do processo - como rasuras - no produto final. Eles também lucram com o trabalho realizado pela própria máquina, que destaca termos digitados incorretamente e trechos com problemas gramaticais, sugerindo que eles sejam alterados e, em alguns casos, fornecendo opções de mudanças. À primeira vista, há quem pense que essas ferramentas podem tornar os jovens preguiçosos e escravos da tecnologia. Porém uma análise atenta da aprendizagem revela que essas facilidades fazem com que eles se tornem cada vez mais autônomos como autores e revisores, pois trabalhando assim podem dedicar tempo ao material propriamente dito e deixá-lo mais bem acabado.

Em suma, o educador pode avaliar se os estudantes estão desenvolvendo saberes para atuar como fazem os revisores profissionais, se estão se aprimorando em relação aos aspectos discursivos e indo muito além da correção de questões ortográficas quando lançam mão dos recursos tecnológicos.

Apesar de o uso do processador de textos ser uma tarefa técnica, não é recomendado programar uma aula prévia sobre as ferramentas à disposição, como ressalta Renata Pontual Ikeda, professora do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. "O correto é abordar os atalhos e suas funções de acordo com as demandas que surgirem, enquanto a garotada desenvolve seus textos", ela ressalta.

O uso de recursos digitais para ensinar arte

A turma aprende a transformar imagens digitais com softwares

Amanda Polato - Revista Escola

Câmeras digitais e celulares popularizaram a fotografia. Saber tratar e modificar imagens em softwares de edição é uma competência cada vez mais valorizada. E programas de desenhos no computador ampliam as formas de criação. Mas atenção: não se pode incorporar tantas novidades de maneira apressada, sem uma boa discussão. "Antes, o professor precisa mostrar à turma de que forma essas ferramentas têm sido usadas não só pelos artistas, mas pela sociedade", diz Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista.

Com essa perspectiva em mente, a professora Ana Cláudia de Oliveira Soares Cattani, da EE Professor Edsson Heráclyto Cerezer, em Bagé, a 384 quilômetros de Porto Alegre, começou a usar o Paint, programa de desenho que vem com o Windows, para expandir a produção de ateliê da 7ª série. "Tomei o cuidado de mostrar como artistas contemporâneos utilizam ferramentas similares, o que trouxe bons exemplos de como os alunos poderiam aproveitar o computador para acrescentar intervenções às criações com lápis", conta ela. O diálogo entre o ateliê "real" e o computador, aliás, é essencial para fazer a produção da turma avançar. "O trabalho de fazer e refazer uma imagem desenvolve a objetividade na composição da obra, no uso do espaço e no domínio dos instrumentos artísticos, sejam eles tradicionais ou virtuais", defende Paulo Nin Ferreira, coordenador da área de Arte do Colégio I. L. Peretz, na capital paulista.

No que diz respeito à fotografia, o trabalho também precisa incluir a indispensável etapa de familiarização com os diferentes gêneros. No CE Presidente Kennedy, em Rolândia, a 393 quilômetros de Curitiba, a professora Denise Maria Ramos Lugli iniciou um projeto com as turmas de 8ª série por uma conversa sobre fotos como registro pessoal. Em seguida, explorou características de outras modalidades - fotografia de moda, publicidade, fotojornalismo e artística. Só depois chegou a hora de produzir - nessa etapa, a cabeça cheia de referências fez a diferença. "O olhar dos alunos mudou com a ampliação de repertório", conta ela. O conhecimento dos tipos de fotografia ajudou ainda na edição das imagens. Usando programas específicos, como o Photoshop, a garotada pôde mudar a luz, refinar cores e fazer cortes - técnicas muito usadas em revistas de moda, por exemplo.
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Arte

Tecnologias
- Internet
- Editores de imagens
- Programas de desenhos

Conteúdos
- Desenho, pintura, escultura e colagem (produção e apreciação)

Oportunidades de ensino
- Editar imagens virtuais
- Trabalhar digitalmente técnicas de ateliê
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Tecnologia a serviço da Aprendizagem.
ENCONTRE DICAS PARA OUTRAS DISCIPLINAS NO LINK:

Um Guia sobre o uso de Tecnologias em sala de aula

Quando e como as novas ferramentas são imprescindíveis para sua sala de aula.
Texto de Amanda Polatto - Revista Escola
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml


TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.


Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

LE PI PI PI

 
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